O Ministério Público de São Paulo anunciou nesta terça-feira que solicitou o fim de seis torcidas organizadas de clubes paulistas por supostas participações em atos de violência.
A instituição afirmou em comunicado que na segunda-feira apresentou ações civis públicas com o objetivo de acabar com seis torcidas organizadas de futebol e “proibir esses grupos e seus membros de freqüentarem os locais onde são realizados eventos esportivos”.
O processo afeta as torcidas Mancha Verde, do Palmeiras, e Gaviões da Fiel, do Corinthians, ambas participantes de uma briga que causou a morte de dois jovens em março.
A Serponte e a Jovem Amor Maior, da Ponte Preta, e Guerreiros da Tribo e Fúria Independente, do Guarani, completam a lista do Ministério Público.
O promotor Roberto Senise Lisboa pede no processo que até que se produza um decisão judicial, a entrada dos torcedores em eventos esportivos em todo o território nacional seja proibida para “garantir a segurança e o sossego público”.
Lisboa diz que as torcidas organizadas promovem “atos e práticas ilícitas, inclusive penais”, e pede que no caso de descumprimento de ordem, os infratores sejam multados e obrigados a abandonar os locais.
“Ao invés de promover o amor e o interesse pelo esporte, as torcidas organizadas passaram a praticar atos de violência contra o patrimônio e integrantes de outras torcidas”, declarou o promotor.