Há pouco mais de seis meses o Corinthians não vencia dois jogos consecutivos. Ontem, porém, a equipe do Parque São Jorge quebrou o tabu ao fazer 1 a 0 no Guarani. No meio da semana, ganhara do Vitória, da Bahia, pelo mesmo placar.
Será milagre? Até onde sei, quem freqüenta o Padre Marcelo Rossi é o goleiro do São Paulo, não o Jô, autor dos dois gols marcados nas últimas partidas. Aliás, se mais atletas seguissem o exemplo de Rogério Ceni, não só os clubes, mas as pessoas seriam melhores…
É, mas como o assunto aqui não é religião, voltamos ao enigma Corinthians. Pode ser, sim, que orações tenham auxiliado nessa ligeira ascensão. Porém, a fé depositada pela diretoria alvinegra em Oswaldo de Oliveira é de fundamental importância. Analisem: que outro técnico brasileiro conseguiu se manter no cargo diante de uma crise como a que paira (ou pairava) na Fazendinha?
Embora muitos digam que ele não tem perfil para comandar o Timão, está firme e forte, aparentemente sem se abalar. Já está até fazendo alterações na equipe que vêm agradando torcedores e críticos. Talvez a nação corintiana deva isso a Emerson Leão, afinal, livre e solto no mercado, tinha tudo ocupar o lugar daquele que a imprensa rotulou como protegido de Citadini.
Cá entre nós, protegido ou não, a verdade é que com tranqüilidade é mais fácil trabalhar. A seqüência de jogos, tanto de Oswaldinho como do futuro craque Jô, é benéfica ao futebol do Corinthians. Que assim continue, para que o mais popular clube paulista consiga resgatar sua tradição.
Ah, e antes que eu me esqueça… Parabéns à equipe do Morumbi! Provou, no jogo contra os argentinos do Rosário Central, que fé e competência podem, sim, andar lado a lado.
<a href="mailto:mulheresemcampo@corp.virgula.me"><font face="Verdana" color=#FFFFFF>Mande um e-mail dizendo o que você achou da Coluna</font></a>