O meia marfinense Cheick Tioté, do Newcastle e da seleção de Costa do Marfim, foi condenado nesta segunda-feira a cumprir 180 horas de trabalho comunitário por ter apresentado uma carteira de motorista falsa às autoridades britânicas.

Tioté, de 27 anos e que disputou sete partidas do Campeonato Inglês nesta temporada, também foi condenado a sete meses de prisão, uma pena que não deverá cumprir se mantiver um bom comportamento durante os próximos 18 meses.

O juiz considerou provado que o meia do Newcastle, titular na partida do último domingo (27) frente ao Sunderland (2 a 1), entregou 15 mil euros e uma fotografia de carteira a um homem com quem se reuniu perto do aeroporto de Bruxelas. De acordo com as autoridades, esse mesmo homem teria entregado a carteira de motorista belga falsa ao jogador.

Posteriormente, Tioté se dirigiu à Agência de Licenças de Condução e Veículos do Reino Unido (DVLA) para ter sua permissão belga reconhecida e, com isso, ter um documento oficial britânico.

“A carteira era uma falsificação muito boa, mas tinha algumas características que levantaram suspeitas”, afirmou o juiz Tony Hawks, que assinalou que o jogador tentou “trocar metal comum por ouro”.

O juiz James Goss, por sua parte, assinalou que o fato do jogador ter se declarado culpado perante o tribunal o “salvou” de “ser preso imediatamente”.

“Mesmo assim, ele vai receber uma punição. Mas, não tenho dúvidas que, graças a seu considerável talento, serás capaz de ajudar outras pessoas em sua comunidade”, afirmou o magistrado.


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Meia do Newcastle é condenado por falsificar carteira de motorista

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