A possível decisão de que nenhum clube será rebaixado nesta temporada no Campeonato Português, medida estipulada com o objetivo de aumentar de 16 para 18 o número de equipes na primeira divisão, e de 16 para 22 na segunda, causou polêmica no país.

A decisão da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), que ainda depende da aprovação da direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para entrar em vigor, foi criticada veementemente pelo Porto e o Sporting.

O Porto anunciou que irá recorrer ao Conselho de Justiça da FPF e classificou a iniciativa da Liga como “um dos espetáculos mais deprimentes dos últimos anos no futebol português”. Segundo o clube, sem o rebaixamento, a integridade da competição será violada.

O treinador do Porto, Vitor Pereira, também se pronunciou e afirmou que um torneio sem rebaixamentos seria como um “campeonato de mentira”.

Na mesma linha, o Sporting questionou a medida e disse que espera que a FPF não a autorize.

Entre as equipes que se posicionaram a favor da iniciativa, está o Gil Vicente, que subiu de divisão na última temporada. O presidente do clube disse que as equipes podem parar o campeonato se a FPF, como se espera, desaprovar o aumento de participantes na primeira e segunda divisões.

A ideia de aumentar o campeonato é uma promessa do recém nomeado presidente da LPFP, Mário Figueiredo, que acredita que com esta medida a receita dos clubes aumentará, já que mais jogos serão disputados. 


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Medida que elimina rebaixamento causa polêmica no futebol português

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