<p>O nadador Daniel Dias estreou em Paraolimpíadas como maior medalhista nacional da história da competição e protagonista do melhor desempenho brasileiro em todas as edições dos Jogos. Ganhou quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze, ou seja, nove do total de 47 medalhas trazidas pela delegação do país, 16 delas de ouro, e ficou na nona colocação do quadro geral de medalhas.</p>
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As medalhas de ouro de Dias, da categoria S5 , foram nos 100m e 200m livre, nos 50m costas e nos 200m medley; as de prata foram nos 50m livre, 100m costas, 50m borboleta e no revezamento 4x50m medley até 20 pontos, junto com Ivanildo Vasconcelos, Luis Silva e Clodoaldo Silva. A de bronze também foi no revezamento, de 4x50m livre, com Clodoaldo Silva, Adriano Lima e Joon Seo.</p>
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As participações de Clodoaldo no revezamento foram as duas únicas medalhas do atleta. Quatro anos atrás, em Atenas, ele havia vencido seis ouros e uma prata, mas teve sua categoria alterada de S4 para S5 pelo Comitê Paraolímpico às vésperas dos Jogos de Pequim e chegou a cogitar a possibilidade de não participar da competição.</p>
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O bom desempenho da natação deve-se também a André Brasil, da S10, que conquistou quatro ouros, nos 400m livre e 100m borboleta, ambos com recorde paraolímpico e nas provas de 50m e 100m livre, as duas com recorde mundial e com pratas para o também brasileiro Phelipe Rodrigues. Além disso, André ficou em segundo nos 200m medley.</p>
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A natação feminina não conquistou nenhum ouro, mas pela primeira vez conquistou medalhar paraolímpicas para o Brasil, com os três bronzes de Fabiana Sugimori nos 50m livre S11, Edênia Garcia nos 50m livre S4 e Verônica Almeida nos 50m borboleta S7. No total, 17 medalhas, três a menos que o melhor desempenho do Brasil no esporte em Paraolimpíadas.</p>
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A participação na bocha também foi notável. O Brasil nunca competira na modalidade e foi a Pequim com dois atletas, Dirceu Pinto e Eliseu Santos. No individual, eles enfrentaram-se na semifinal e Dirceu acabou com o ouro e Eliseu com o bronze. Juntos, nas duplas, confirmaram mais uma medalha de ouro.</p>
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No judô, Antônio Tenório venceu todas as lutas, na categoria até 100kg, por ippon, e foi o campeão pela quarta vez seguida, prosseguindo a série de ouros arrebanhados nas três edições anteriores das Paraolimpíadas. Karla Cardoso, na categoria até 48kg, e Deanne Silva, acima de 70kg, ficaram em segundo e Michelle Ferreira, até 52kg, e Daniele Silva, até 57kg, obtiveram uma medalha de bronze cada..</p>
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O destaque do atletismo foi o velocista da classe T11, para deficientes visuais, Lucas Prado, que conquistou três ouros: nos 100m e nos 200m rasos, batendo ainda os recordes mundiais, e nos 400m. No feminino, Terezinha Guilhermina, levou o bronze nos 400m (T12), prata nos 100m rasos (T11) e ouro nos 200m (T11). O Brasil levou mais três pratas, no revezamento 4x100m da classe T42-46, no arremesso de dardo com Shirlene Coelho e na maratona da classe T 46 com Tito Sena. Outros cinco bronzes vieram com Odair Santos, nos 5.000 m da classe T13 e 10.000m da T12, Ádria Santos nos 100m e Jerusa Santos nos 200m, ambas da T11 e Yohansson Nascimento, nos 100m da T46.</p>
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O outro ouro foi no futebol de cinco para deficientes visuais, com uma vitória de virada sobre a China no último minuto. A primeira medalha brasileira no tênis de mesa paraolímpico foi de prata, conquistada por Luiz Algacir Silva e Welder Knaf nas equipes, classe 3.</p>
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Marcos Alves levou duas medalhas de bronze no hipismo categoria Ib, no estilo livre com música e adestramento individual. E os remadores Elton Santana e Josiane ficaram com o terceiro lugar no remo, em skiff duplo misto, classe TA.<br />
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