<br>O Flamengo vem tentando há muitos dias evitar com que o jogo contra o Cienciano, no dia 9, seja disputado na altitude de Cuzco. Hoje, uma triste denúncia feita por médicos bolivianos, pode ajudar o Fla a não ter de subir tanto acima do nível do mar para jogar. Os médicos, que não quiseram ser identificados, alegaram que um jogador já morreu em Potosí e também que existe um estudo da Federação Boliviana, que comprova os malefício de se jogar na altitude.
Os médicos, que não querem se identificar para não sofrerem repressões na Bolívia, dizem que Federação da Bolívia de Futebol está escondendo os dois casos, tanto o da morte do jogador quanto a do laudo do estudo que comprova os males de se jogar em cidades muito acima do nível do mar. A Federação boliviana vem encontrando dificuldades em conseguir convencer as outras federações sul-americanas de que é possível jogar na altitude e, um laudo como este, prejudicaria este processo. Lembrando que a medida de não jogar em cidades com um nível muito acima do nível do mar, que a FIFA recentemente criou, vale para a seleção boliviana e para clubes.
Em relação à morte do jogador, os médicos não revelam o nome do atleta, mas dizem que ele tinha 23 anos e morreu em junho do ano passado. No atestado de óbito do atleta constava que o jogador havia sofrido de um mal súbito e chegado sem vida ao hospital, que constatou problemas respiratórios causados pelos efeitos da altitude.
Na próxima quinta-feira, o Flamengo tentará decidir, em reunião da Conmebol, não realizar a partida contra o Cienciano em Cuzco. Os novos fatos devem usados de argumento pelos dirigentes rubro-negros.
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