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Se você reparar nas notícias sobre o futebol brasileiro, vai ver que a palavra marketing aparece cada vez mais. Antes restrito à seção de economia dos meios de comunicação, ele tem importância cada vez maior na vida dos clubes brasileiros, aparecendo como uma forma dos times aumentarem a receita.

Há quatro ou cinco anos nenhum grande clube nacional tinha um Departamento de Marketing. Hoje, todo dirigente que se preze faz esse tipo de aposta para sair da crise. "Não é moda, é tendência", afirma Caio Campos, coordenador de Marketing do Corinthians.

O chamado marketing esportivo veio pra ficar. Dentre as funções desses profissionais estão o licenciamento de produtos com a marca do clube, a realização de promoções que aproximem o torcedor do time e a busca de acordos com patrocinadores.

A idéia dos profissionais é transformar os times em uma empresa, e o futebol ser o produto. “O trabalho que desenvolvemos aqui é o de estudar melhor o torcedor, conhecer o que ele quer e criar um produto a partir dessa vontade e comercializar. Transformar o torcedor em consumidor.”afirma Ricardo Hinrichsen, vice-presidente de Marketing do Flamengo.

Para se ter uma noção do quanto o departamento pode ser rentável, o kit do Corinthians “Eu Nunca Vou Te Abandonar”, lançado após a queda do time para a Série B do Campeonato Brasileiro, rendeu aos cofres corinthianos, até o momento, 1 milhão de reais.

Os clubes enxergaram a potencialidade de suas marcas e estão se voltando para o marketing. Os dirigentes estão apostando nele para sair da crise financeira em que os clubes se encontram e assim se salvarem também. Agora resta saber se essa tendência vai salvar, além das finanças, o futebol brasileiro de seus dirigentes. É ver pra crer.

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Marketing é a nova tábua de salvação dos clubes

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