A última entrevista coletiva do ex-goleiro Marcos aconteceu ao melhor “estilo Marcos de ser”. Nesta quarta-feira (11), na Academia do Palmeiras, sentado diante de vários jornalistas, o eterno camisa 12 do Palestra Itália riu, se emocionou e agradeceu aos torcedores, colegas de profissão e profissionais da imprensa.
“Vocês me conhecem e sabem que eu não estou muito a vontade aqui, né?”, foi assim que Marcos iniciou a coletiva. “Me preparei uma semana para não ficar aqui com o beicinho tremido e chorando”, completou.
A respeito das homenagens que recebeu a partir do dia 4, quando o gerente de futebol do clube paulista anunciou a aposentadoria do ex-goleiro, Marcos brincou com a situação, afirmando que parecia ter ocorrido alguma tragédia com ele.
“Vendo todas as homenagens que recebi, parece que eu morri. Pessoal escrevendo e falando: ‘Pô, vai fazer falta’. Mas eu estou vivo, pô. Só que você chega em casa, vê a roupa de concentração e tudo mais e pensa: ‘Rapaz… Morri mesmo’. O jogador de futebol tem duas vidas e quando ele encerra a carreia uma delas acaba”, disse Marcos.
A parte mais emocionante para o goleiro que terá a camisa 12 eternizada pelo clube veio quando um jornalista lembrou do seu falecido pai.
“Acho que meu pai está feliz e fiz bem o que ele me ensinou”, disse Marcos entre soluços e com pausas para limpar as lágrimas. O Santo parou!