Apesar das boas atuações, marcadas principalmente por assistências em lances de bola parada, Marcos Assunção tem sido o principal alvo de ataques por parte da torcida organizada do Palmeiras. Em paralelo, o experiente volante é também o mais indignado com a ideia de uma das torcidas organizadas alviverdes de criar uma espécie de disque-denúncia para vigiar as atitudes dos atletas fora de campo.
Segundo o veterano de 35 anos, todos os jogadores têm direito de se divertir e fazer o que bem queira nos momentos de folga, desde que as atitudes não prejudiquem o desempenho em campo.
“A torcida precisa entender que temos nossa vida fora do Palmeiras. Nós somos seres humanos e não podemos pensar só no trabalho. É claro que eu não vou sair na véspera ou próximo do dia do jogo. Mas até mesmo o Felipão fala para a gente sair um pouquinho, não vejo problema nisso, desde que seja com cuidado e sem abusos”, vociferou Marcos Assunção.
A revolta com a possibilidade de criação do disque-denúncia também tomou conta do técnico Luiz Felipe Scolari. De forma sucinta, o comandante disse se tratar de uma “frescura” da torcida organizada. No último domingo, após a derrota por 1 a 0 para o Fluminense, o treinador chegou a pedir a imprensa e à torcida que responsabilize a ele e não aos jogadores pelos maus momentos do clube.