Ex-jogador do Real Madrid e presidente de honra do clube, o argentino Alfredo di Stéfano morreu nesta segunda-feira (07) aos 88 anos, no Hospital Universitário Gregorio Marañón, na capital espanhola, três dias após sofrer uma parada cardíaca.
Considerado um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, para muitos o melhor até o surgimento de Pelé, o ex-atacante permanecia internado na CTI do hospital em estado grave desde sábado.
Di Stéfano estava em coma induzido, de acordo com boletim médico divulgado hoje pela manhã. Um dos últimos a visitá-lo foi o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez.
No sábado passado, por volta das 17h (horário local), quando saía de um restaurante em que comemorava aniversário com a família, o ex-jogador se sentiu mal, perdeu consciência e precisou ser passar por reanimação cardiopulmonar que durou cerca de 18 minutos, segundo informaram à Agência Efe, fontes do serviço de saúde madrilenho.
Em abril do ano passado, o ex-jogador havia sido internado em um hospital na cidade espanhola de Valência, para “controle de sua doença cardíaca”. Em 2005, Di Stéfano sofreu um infarto agudo do miocárdio e precisou da implantação de uma ponte de safena.
O ex-atacante, que nasceu em Buenos Aires, além do Real Madrid, vestiu as camisas de River Plate, Millonarios e Espanyol, assim como das seleções argentina e espanhola.
Entre 1967 e 1988 trabalhou como técnico, retornando inclusive ao Real, clube que o nomeou presidente honorário em 2000.