Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, assumiu na quarta-feira que o sangue encontrado no carro do ex-goleiro do Flamengo Bruno era de Eliza Samudio, dada como morta pela polícia e desaparecida desde o dia 4 de junho de 2010.
A confissão ocorreu durante uma entrevista ao deputado estadual Durval Ângelo (PT-MG), da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que visitou Macarrão no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG).
Durval avisou Macarrão que existiam provas fortes de que Eliza Samudio teria estado no carro do goleiro e que vestígios de sangue da moça foram encontrados no local.
“Nunca mentimos esse negócio do sangue. Nunca mentimos que o sangue que estava lá era de Eliza. Não falei porque meu advogado nunca deixou, não porque não quis. Eu sempre quis falar”, afirmou Macarrão, considerado amigo fiel de Bruno.
Além disso, Macarrão reclamou da forma como está sendo tratado na prisão e se disse “carta marcada” no local.