Se Lucas ficou de fora da convocação para a última Copa do Mundo, o meia do Paris Saint-Germain não pretende repetir o feito para o próximo torneio, em 2018, na Rússia. Jogando em um time de jogadores conhecidos, e com outros quatro brasileiros, o jovem de 22 anos revelou, em entrevista ao site da Fifa, que a acachapante goleada que o Brasil sofreu da Alemanha na semifinal, por 7 a 1, é tratada como tabu, e os jogadores do elenco francês evitaram falar com os brasileiros que estiveram na campanha verde e amarela sobre o assunto – Thiago Silva, David Luiz e Maxwell.
“É difícil, né? Imagine quantas pessoas já não falaram com eles, perguntando, comentando. Acho que o que eles mais querem é esquecer. Vai ficar na memória, claro, mas dá para jogar e amenizar. Para mim, é passar força e seguir em frente. Temos todos que trocar o chip, para o Paris, pensando nos nossos campeonatos. Vida que segue, não adianta”, disse.
Lucas começou bem o Campeonato Francês, marcando um dos gols (assista abaixo) na vitória sobre o Bastia por 2 a 0, na segunda rodada do certame, sábado (17). Ele já havia sido titular na estreia, contra o Stade de Reims, semana passada (empate em 2 a 2), condição de jogo esta que aconteceu pouco na última temporada.
Porém, outro assunto principal da entrevista ao site oficial da entidade, divulgada nesta segunda-feira (18), era sua expectativa na Seleção Brasileira. Lucas revelou crer que o novo técnico do escrete canarinho sabe que ele está lá, jogando bem, esperando e galgando sua chance.
“A seleção sempre foi um de meus objetivos. Como todos sabem, quando tem uma mudança de treinador, aumentam as chances e a motivação. Sabemos que um novo processo foi iniciado, que todo técnico tem uma forma diferente de pensar. Sei que tenho capacidade. Estive na Seleção Brasileira por quase três anos, fato que não aconteceu por acidente. Depende de mim, se eu sempre der o meu melhor, porque eu sei que o Dunga estará observado. A oportunidade está aí”, respondeu.