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Foi realizada na noite desta quinta-feira, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a quinta edição do Show Fight, um festival de luta-livre que reúne os principais atletas brasileiros nas modalidades Karatê, Submission, Muay Thai, Boxe, Jiu-Jitsu e MMA (Mixed Martial Arts).
Apesar de o Brasil ser considerado o berço do MMA, tanto o esporte quanto os atletas são pouco valorizados por aqui. No exterior, porém, são tratados com o mesmo respeito dos craques de futebol. Além de estimular a disciplina e o respeito, o Show Fight enaltece os lutadores daqui, os mais talentosos do mundo, diz o promotor do evento, Oscar Maroni.
Em ritmo de suspense, sob gelo seco e luzes coloridas, 20 lutadores subiram ao ringue das 21h às 24h, aplaudidos por centenas de torcedores. E o vencedor foi Eduardo Pamplona, de 31 anos, que garantiu o bicampeonato ao derrotar, por pontos, José Pelé Landy.
Ao todo, 600 funcionários prepararam a arena do Ibirapuera para este Show Fight, no qual foram investidos R$ 450 mil. E, para que o show continue, já estão confirmadas outras quatro versões em 2007: 16 de março, 15 de junho, 14 de setembro e 17 de dezembro.
<b>Exclusivo: Jorge Macaco</b>
Campeão da terceira edição do Show Fight, cujo cinturão só perdeu na quarta versão do vale-tudo justamente para Eduardo Pamplona, o paulistano Jorge Patino Macaco, de 33 anos, falou com exclusividade ao <b>Virgula Esportes</b>. Esse apelido [Macaco] foi dado por uma amiga quando eu ainda era criança, porque vivia pulando pra lá e pra cá.
Experiente, Macaco é um dos lutadores brasileiros mais famosos no Japão e nos EUA, onde já competiu e venceu o Pride e o UFC (Ultimate Fight Championship), torneios nos quais, aliás, o Show Fight se inspira. Graças a Deus, pude conquistar a maioria dos títulos que disputei lá fora. Sempre subo ao ringue pra ganhar, mas sei que perder faz parte, lembra. Seu cartel, inclusive, não é nada modesto: em 40 lutas, são 31 vitórias, um empate e só nove derrotas.
O adversário de Jorge Patino no Super Fight V foi o estreante Fernando Margarida. O apoio do torcedor é fundamental, e é ótimo sentir isso quando subo no ringue, comenta. Mesmo ovacionado, ele foi surpreendido pelo astuto rival, e perdeu o combate.
Apesar dos inúmeros adversários com que já se deparou na carreira, Macaco faz questão de dizer que não confunde as tradicionais provocações com a vontade de vencer a luta. Eu jamais tive desafetos. Luto porque gosto, explica. Talvez este seja o segredo de um verdadeiro campeão das artes-marciais.
Para saber mais, visite o site <b><a target=_blank href= http://www.showfight.com.br/#> www.showfight.com.br</a></b>!