Se você é jovem e já escutou o papo de que ‘o futebol de antigamente era muito melhor’, saiba que está, sim, ouvindo uma afirmação verdadeira. Pelo menos se o assunto abordado envolver o apelidos dos jogadores, principalmente daqueles atletas que, apesar de ter uma certa qualidade com a bola nos pés, ficaram mais reconhecidos no cenário brasileiro pelos nomes exóticos estampados em seus uniformes.
De Perdigão a Reidner, separamos um Top 10 com aqueles jogadores que até brilharam por alguns clubes menores, mas que só ganharam repercussão nacional por conta de seus apelidos e nomes pra lá de diferentes. Veja na lista abaixo.
Lecheva: Hoje com 41 anos de idade e trabalhando como treinador de futebol, Ricardo Mendes Nascimento, o popular Lecheva, ídolo do Paysandu, foi um dos jogadores que se destacou mais pelo seu nome do que pelo seu futebol. Seu principal triunfo pelo time de Belém do Pará foi a história vitória contra o Boca Juniors, por 1 a 0, em plena La Bombonera.
Fuscão: Destaque do time de Arapiraca no início dos anos 2000, o atacante Fuscão fez parte do time que eliminou o Palmeiras da Copa do Brasil na temporada de 2002. Mesmo não sendo um exímio goleador, o jogador conseguiu fazer sucesso na equipe, mais pelo seu nome do que pelo seu futebol, sejamos francos.
Walter Minhoca: meia que surgiu como grande destaque do Ipatinga em 2002, Walter Minhoca, que também colecionou passagens sem sucesso por Flamengo, Cruzeiro e São Caetano, hoje se arrisca na segunda divisão mineira pelo modesto Nacional. Aos 33 anos de idade, o meia natural de Betim (ainda!) tenta brilhar no futebol e mostrar que nome é menos famoso que seu talento.
Marcio ‘Mixirica’: Com passagens por Galatasaray, da Turquia, e Boa Vista, de Portugal, o já aposentado Marcio ‘Mixirica’ rodou o futebol brasileiro, mas nunca conseguiu se destacar tanto quando o seu apelido. Márcio Mandinga dos Santos, com 40 anos, até fez seus golzinhos por Portuguesa, Atlético-MG e Ponte Preta, mas nada que o colocasse acima do seu grande apelido.
Ademir Sopa: Não sei você, mas eu sempre tive a impressão que o meia Ademir Sopa disputou todos os campeonatos possíveis no Brasil. Com passagem por 14 clubes ao longo de sua carreira, o jogador de 30 anos de idade nunca se destacou mais do que o seu apelido.
Perdigão: Campeão da Libertadores e Mundial no ano de 2006, pelo Internacional, Perdigão é uma das lendas do futebol exótico brasileiro. Apesar das conquistas pelo Colorado e as passagens por Vasco e Corinthians, o ex-volante segue mais conhecido pelo seu apelido do que por seus títulos e seu talento em campo.
Bandoch: Titular da zaga botafoguense na final da Copa do Brasil de 1999, Bandoch sempre teve altos e baixos em sua carreira, sempre se destacando mais pelo nome exótico do que pelas suas jogadas e ações dentro de campo.
Reidner: Parceiro de Bandoch no Botafogo de 1999, Reidner é outro jogador que viu seu nome fazer mais sucesso que o seu futebol. Hoje com 43 anos de idade, o volante natural de Jataí, Goiás, nunca brilhou tanto no futebol quanto o seu belo nome.
Baby: Mesmo conquistando a Bola de Prata da Revista Placar em 1985, ano em que o Bangu, do Rio de Janeiro, foi vice-campeão brasileiro, perdendo a decisão para o Coritiba, o lateral Baby sempre foi mais reconhecido por seu apelido do que pelo seu futebol, que também era bastante chamativo.
Batata: Zagueiro que se destacou no Corinthians no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, Vanderlei Gonçalves Barbosa, o famoso Batata, conquistou alguns títulos pelo time de Parque São Jorge, inclusive o primeiro Mundial de Clubes. Seus 101 jogos e seis gols pelo alvinegro, contudo, não o fizeram mais famoso que o seu apelido.