Um dos lances que marcaram o final de semana no futebol do Brasil foi o estranho encontrão que o volante Petros, do Corinthians, deu no árbitro Raphael Claus, no jogo em que o alvinegro venceu o Santos por 1 a 0 na Vila Belmiro. Antevendo uma suspensão de até 180 dias pelo lance, não punido durante a partida, o jogador corintiano chegou a dizer que tudo foi normal, do jogo, e até pediu “bom senso” aos responsáveis pelo julgamento de seu caso.
Aí vem a pergunta: “Petros, o que é normal?”
O Virgula Esporte traz agora uma matéria com os “lances mais normais” envolvendo jogadores e arbitragem.
Ainda bem que não foi de frente o lance de Petros. No Campeonato Búlgaro, Alexandrov ficou irado com um pênalti marcado e foi em direção ao juiz, que acabou caindo. Além da expulsão, seu time, o Chernomorets levou 4 a 0 do Levski Sofia.
Bibiana Steinhaus foi o centro das atenções na Alemanha em 2012, quando um jogador do Hertha Berlin a apalpou acidentalmente e ela reagiu assim (assista abaixo).
Imagina se, sempre que a partida fosse apitada por uma mulher, jogadores fizessem como este aqui fez na segunda divisão alemã? E a “vítima”, foi novamente Bibiana.
“Ei, juíza, peraí, não foi bem assim que eu encostei na bola, foi assim, ó”. Não, né?
Este aqui é Howard Webb. “Cansado” de só usar o apito nos jogos, resolveu roubar a bola e driblar um jogador, mas acabou levando um carrinho! O agressor ainda foi tirar satisfação, mas Webb mostrou que é macho e o jogou no chão.
Esta foi uma brincadeira, e das boas!
Pela Copa Sul-Americana 2008, o zagueiro André Luís ficou irritadíssimo com uma decisão do juiz em jogo entre Botafogo e Estudiantes de La Plata, roubou o cartão dele e o mostrou para o verdadeiro dono da peça. Isso não é normal. Andre Luís nunca foi um zagueiro normal também…
Outro lance clássico de roubo de cartão aconteceu na final da Libertadores 2003. O Santos perdeu na Argentina por 2 a 0 e, no fim do segundo jogo, quando já estava 3 a 1 para o Boca Juniors no Morumbi, o volante Paulo Almeida também tomou para si o instrumento de trabalho do juizão.
E o Jackson, zagueiro do Sport? O juiz perguntou o número de sua camisa para lhe aplicar a punição, mas ele não quis responder com palavras. Usou o famoso ‘moonwalk’, passo de dança imortalizado por Michael Jackson. Seria legal se ISSO fosse normal no mundo futebolístico.
Mario Balotelli também já aprontou das deles também com a arbitragem. Ao comemorar um gol pelo Milan, tirou a camisa e, como está na regra do joguinho que caso alguém faça isso o árbitro tem que dar um amarelo, Super Mario ‘roubou’ a tarjeta antes de o juiz levantá-la em sua direção. Mas devolveu depois.
Quem fez o mesmo foi o eterno Gennaro Gattuso. Já no fim de carreira, jogando no Sion, da Suíça, ficou insatisfeito com decisão e pegou o amarelo da mão do juiz.
Defendendo o Milan no clássico contra a Internazionale, Ronaldinho Gaúcho reclamou com o juiz e acabou expulso! Mas acalme-se. O brasileiro ficou surpreso com a decisão, porque não era lance para tal. Então o próprio árbitro mostrou que se enganou, pois queria mesmo era mostrar só o amarelinho. Mesmo com a punição dada, os dois riram do lance. Ainda bem que erros assim não acontecem muito.