Um dos cinco remanescentes da Copa do Mundo de 2006, em que a Alemanha jogou como anfitriã e foi eliminada pela Itália nas semifinais, o atacante Miroslav Klose se prepara para um novo encontro entre as duas seleções, na próxima quinta-feira, desta vez pelas semifinais da Eurocopa.
Apesar de preferir não encarar o duelo como uma revanche, Klose disse em entrevista coletiva concedida nesta terça que acredita em uma vitória da equipe comandada pelo técnico Joachim Löw.
“Estou convencido de que faremos tudo diferente do que fizemos daquela vez. Taticamente, vamos jogar de forma diferente. Temos de estar mais atentos na defesa e sair bem para o ataque. Estamos muito bem e nos preparamos da melhor forma, é isso que conta”, declarou Klose, que negou que haja um trauma por causa da eliminação de seis anos atrás.
“A derrota de 2006 não foi um trauma, isso é mentira. Já se passaram seis anos. Vivi tudo muito de perto, foi em nosso país, mas agora são duas equipes novas”, acrescentou.
Klose rejeitou também desempenhar o papel de informante sobre a Itália por jogar na Lazio, pela qual marcou 11 gols no último Campeonato Italiano. “Já temos olheiros que sabem exatamente quais são as virtudes e as fraquezas da Itália”, destacou.
Com três Copas do Mundo no currículo e disputando sua terceira Eurocopa, o atacante de 34 elogiou a mistura que é feita entre juventude e experiência na seleção alemã, que conta com veteranos como ele e o volante Schweinsteiger e revelações como os meias Reus e Schürrle.
“Precisávamos de uma boa mescla e a fizemos. Apareceu uma enorme quantidade de jogadores jovens com qualidade para fazê-la. Vieram com muita motivação e isso é bom para a equipe”, comentou o jogador, que encerrou falando sobre as diferenças que têm percebido entre alemães e italianos desde que se mudou para Roma.
“Nós (alemães) encaramos tudo com profissionalismo e pontualidade. Na Itália, tudo é feito com muito mais calma. Minha ida para a Lazio, para a Itália, me fez muito bem. Lá faço o que posso para ajudar a equipe”, comparou.