Depois de o Fluminense ter anunciado oficialmente a contratação de Gilson Kleina para assumir o comando da equipe, o treinador informou que não vai deixar a Ponte Preta. O clube de Campinas não aceitou liberá-lo sem o pagamento de uma multa rescisória prevista em contrato. Além disso, Kleina também não teria ficado feliz com a duração do contrato, que seria de apenas três meses, até que Abel Braga pudesse assumir o comando do Flu.
“Realmente tive uma proposta tentadora, mas jamais decidi e antecipei as coisas”, afirmou o treinador à “Rádio Central de Campinas”.
“Era um contrato de três meses. O valor financeiro, não tem como comparar. Mas vi todo o contexto. Alguém passou que eu já tinha decidido, mas não foi isso. Fui transparente e disse que ainda tinha uma conversa com a Ponte. Eu ia sair pela porta dos fundos, entrar em litígio. A minha consciência vale mais do que tudo. Minha carreira é curta, mas está sendo muito verdadeira, muito transparente. Foi a Ponte que me colocou em notoriedade”, explicou.
Com a decisão de Kleina, o Fluminense segue sem técnico para uma das partidas mais decisivas do clube na temporada. Nesta quarta-feira , o Flu enfrenta o América (MEX) pela Libertadores e precisa desesperadamente de uma vitória para continuar com chances de classificação.