Kaká retornou ao Milan nesta última semana, e depois de quatro anos usando a camisa 8 do Real Madrid, usará novamente a 22 no time rossonero, fazendo clara alusão do que se espera: aquele futebol que o consagrou entre 2003 e 2006, com arrancadas inapeláveis, dribles rápidos, chutes secos e aquele carisma inconfundível.

Só que alguns casos mostram que, quando um ídolo volta ao time que o consagrou, dificilmente sua atuação chega aos pés daquela que os torcedores gostam de lembrar e comentar.

Um dos motivos é o futebol abaixo do esperado que o meia apresentou com a camisa merengue. Mesmo com lampejos daquele Kaká, ele nunca conseguiu um espaço no time titular do Real e, quando as lesões não o atrapalhavam, era o banco de reservas que o acolhia.

No mesmo Milan houve o caso de Andriy Shevchenko. Após anos avassaladores entre 1999 e 2006, o ucraniano foi para o Chelsea. Na Inglaterra, suas atuações foram apagadas como em seus últimos anos de San Siro, mas mesmo assim o time de Milão o quis de volta em 2008. Não foi aquele Sheva que todos se acostumaram e que ganhou a Bola de Ouro da revista France Football em 2004.

Aqui no Brasil, episódios como o do zagueiro Roque Júnior e do lateral-direito Cicinho (o primeiro deles), ilustram ainda mais a tese.

Veja acima outros casos de ídolos que retornaram ao clube que o consagrou, mas sem tanto sucesso.


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Kaká volta ao clube que o consagrou cercado de incertezas; veja casos de retornos que não deram certo

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