O meia Kaká afirmou nesta sexta-feira estar “bem” após a cirurgia em seu joelho esquerdo, realizada ontem para corrigir um problema no menisco, e disse ter deixado “claro” que as dores “sempre” o incomodavam.

A declaração do jogador diverge da versão do médico da seleção brasileira, José Luiz Runco, que alegou que Kaká só se queixou de dores “na última semana” (da equipe) na Copa do Mundo.

Por causa da lesão, o meia ficará longe dos gramados por até quatro meses, segundo o cirurgião belga Marc Martens, responsável pela operação.

Kaká recebeu alta hoje da clínica onde estava internado em Antuérpia (Bélgica) para retornar a Madri, onde passará pelo processo de recuperação.

“Sempre deixei claro que as dores me incomodavam um pouco”, afirmou o brasileiro. “Tinha esse problema, mas não sabia que era tão grave”, acrescentou.

O meia também disse ter “sempre tratado a pubalgia” que o fez perder parte da última temporada, e lamentou o fato de a lesão no menisco ter se domado a uma deterioração da cartilagem do joelho.

“Foi muito triste, foi difícil, porque a princípio era um problema de menisco. Quando se viu que era a cartilagem que não estava bem, foi uma surpresa para mim”, explicou.

O jogador saiu da clínica caminhando com a ajuda de muletas, e apareceu sorridente, antes de entrar em um veículo com destino ao aeroporto de Bruxelas, de onde pegaria um voo com destino a Madri.


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Kaká: "Sempre deixei claro que as dores me incomodavam"