A Juventus se mostra disposta a pagar 30 milhões de euros (R$ 68,4 milhões) ao Santos para contratar o brasileiro Neymar já na próxima temporada do futebol europeu, informa nesta sexta-feira o diário esportivo italiano ‘Corriere dello Sport’.
O jornal indica que o atacante, de 19 anos, seria “o homem e a imagem ideal” para o novo projeto do clube presidido pelo dirigente Giuseppe Marotta, que quer renovar o estilo da equipe para a próxima temporada e levá-la de volta à Liga dos Campeões.
A oferta, no entanto, põe algumas dúvidas dentro da própria Juve, cuja nova gestão se comprometeu a não gastar quantias tão elevadas em um único jogador que, além disso, não tem experiência em grandes times europeus.
Mas o ‘Corriere’ assinala que as contradições dessa eventual contratação são apenas “aparentes”, pois considera Neymar “destinado a ser um dos melhores jogadores” do mundo.
Segundo o diário italiano, a elevada proposta de 30 milhões de euros busca convencer o presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, a transferir o atacante, de quem o dirigente da Vila Belmiro não parece disposto a perder.
“É o valor para convencer o presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro de abandonar seu projeto romântico e audaz: que o jogador imite o Rei Pelé até o fim, chegando a ser o melhor do mundo sem deixar seu país natal”, comenta o jornal.
O ‘Corriere dello Sport’ lembra também que há outros clubes europeus interessados em Neymar, entre eles o inglês Chelsea e o espanhol Barcelona.
“O Chelsea tem vantagem, mas a Juventus confia na relação privilegiada que tem com o Santos, pelo menos no que se refere ao ‘menino de ouro’ por quem se interessou antecipadamente”, indica o periódico.
Além disso, a reportagem sinaliza vantagem ao clube italiano pela aliança comercial da marca Nike com a “Vecchia Signora” e com Neymar: “Obviamente, o gigante do vestuário esportivo observa a aliança com bons olhos”.
Sobre como a Juventus conseguirá os 30 milhões de euros para pagar o Santos, o ‘Corriere dello Sport’ explica que Marotta usaria parte do dinheiro obtido após a empréstimo de alguns dos atuais jogadores e também recorreria às primeiras receitas arrecadadas do novo estádio do clube.
“A quantia faltante seria fornecida pela sociedade com um grande sacrifício econômico”, sentencia o diário italiano.
