Jürgen Klopp, treinador do Borussia Dortmund, vem fazendo um bom trabalho a frente do clube alemão. Desde que chegou ao clube, em 2008, conquistou dois campeonatos alemães (2010/11 e 2011/12), além de uma Copa da Alemanha (2011/12), duas Supercopas da Alemanha (2008 e 2013) e um vice-campeonato da Liga dos Campeões da Europa, em 2012, frente ao rival Bayer de Munique. Com esse currículo já vitorioso, o treinador não esconde que discorda da maioria das pessoas quando o assunto é estilo de jogo.
“Se o Barcelona dos últimos quatro anos tivesse sido o primeiro time que eu vi jogar, isso quando eu tinha quatro anos de idade… com aquela calma, vencendo por 5 a 0, 6 a 0… Eu tinha ido para jogar tênis. Desculpem, mas aquilo não é suficiente para mim.”
Contrariando a opinião de muitos admiradores do futebol vistoso e de toque de bola do time catalão, Klopp justifica o desgosto por esse estilo de jogo apresentado pelo clube espanhol nos últimos anos com a falta de raça e vontade dos atletas que faz a diferença em sua opinião.
“É um futebol sereno, não dá luta e gosto daquele que mostra raça, aquele a que chamamos de ‘futebol inglês’. Dias de chuva, campos difíceis, os jogadores com a cara cheia de lama, indo para casa e sem poder jogar durante quatro dias. Isso é o Borussia”.
Ainda sobre esse assunto e sem poupar palavras, o técnico de 46 anos ainda citou o próximo adversário pela Liga dos Campeões e o seu treinador, o Arsenal do técnico Arséne Wenger.
“Gosto mais. Joga como ‘time inglês’. Mas, ainda assim, Wenger gosta de jogar futebol como uma orquestra em silêncio. Eu gosto mais do heavy metal.”
De contrato renovado até junho de 2018 com o Borussia, Klopp prepara a sua equipe para o duelo diante do Arsenal nesta quarta-feira (06), pela quarta rodada da Liga dos Campeões. As equipes dividem a liderança do Grupo F com o Napoli, da Itália, todos com seis pontos em três jogos.