Júnior Cigano participou do programa A Máquina, da TV Gazeta,
e, em trechos liberados pela assessoria de imprensa da emissora nesta
segunda-feira (29), contou da dificuldade de sua infância e que as pessoas não o
notavam quando não era lutador.
“Ninguém sabe da onde eu vim, só quem me conhece. Eu era o
cara que trabalhava como servente de pedreiro e garçom. Ninguém me olhava ou
sabia que eu existia, entende?”, lembrou
o atleta do Corinthians.
Sua próxima luta está marcada para o dia 19 de outubro,
contra Cain Velásquez, no tira-teima do cinturão dos pesos pesados, em Houston,
nos Estados Unidos. Será a terceira luta entre os dois, sendo que o brasileiro
venceu a primeira, mas foi derrotado na revanche. Agora, vale novamente o
título.
Ao apresentador Fabrício Carpinejar, Cigano revelou o maior
receio que tem por estar no mundo das lutas, tendo um nome reconhecido internacionalmente.
“O medo de perder uma luta pode ser meu ponto fraco. E o
medo da falta de segurança, em todos os sentidos, para mim e para minha
família. Eu não quero nunca voltar como era antes e sentir o que a vida poderia
ser antigamente”, relatou.
Mesmo com esse pensamento, o lutador sabe só cabe a ele
melhorar sua sorte, como já fez no início de carreira.
“Qualquer um pode mudar sua realidade, desde que haja
vontade. Uma coisa que ficou clara para mim é que se você não fizer nada, nada
vai mudar, vai ficar tudo igual”, sentenciou.
A Máquina vai ao ar na TV Gazeta, nesta terça-feira (30), às 23h.
Assista a um trecho da entrevista no vídeo abaixo:
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