O pugilista americano Floyd Mayweather Jr., seguirá na prisão, após decisão de uma juíza de Las Vegas, que negou o pedido feito de que a pena de 87 dias fosse transformada em prisão domiciliar.
A requisição foi feita pelos advogados do atleta, oito vezes campeão mundial de boxe em cinco categorias diferenças, que cumpre pena por violência doméstica.
O pedido foi negado pela juíza Melissa Saragosa, que decretou a prisão do boxeador no dia 1º de junho por ele ter agredido sua ex-mulher na presença de dois dos três filhos do casal.
Os advogados argumentavam que Mayweather Jr., que a saúde do campeão está sendo abalada por estar fechado na cela durante 23 horas por dia e por isso sua preparação física está sendo prejudicada. Segundo a polícia, o lutador está em separado dos demais presos por se tratar de uma pessoa famosa.
O campeão deveria ter sido preso em fevereiro, mas a juíza permitiu que o pugilista lutasse contra o portorriquenho Miguel Cotto, em maio. Ele venceu e conseguiu o título do peso médio-ligeiro pela Associação Mundial de Boxe (AMB), além de levar um prêmio de US$ 32 milhões, o maior na história do boxe.
Na decisão que manteve o pugilista na cadeia, a juíza Saragosa respondeu aos advogados do campeão que as reclamações de Mayweather Jr. de não ter bebida e comida suficientes, eram devido a pedido do próprio atleta.