Vencedor das últimas quatro edições do prêmio Bola de Ouro da Fifa, o argentino Lionel Messi, craque do Barcelona e melhor jogador do mundo da atualidade, quase deixou o time catalão em 2003, quando tinha apenas 16 anos. Segundo história publicada nesta terça-feira (13) pelo jornal As, o craque passou por um período conturbado no Camp Nou e por muito pouco não fez parte de uma lista de dispensa.
Obrigado a cortas alguns gastos por conta da crise financeira que asolava o clube em 2003, o presidente Joan Laporta, que acabara de suceder Joan Gaspart a frente do Barcelona, negociou algumas jovens revelações, com o Cesc Fàbregas, que foi para o Arsenal, e Gerard Piqué, que rumou para o Manchester United.
Morando com seu pai na Catalunha e trabalhando com um visto de permanência no país concedido pelo Barcelona, Lionel Messi, que ainda treinava nas categorias de base do Barcelona e se destacava na academia de La Masia, estava na lista de corte e chegou a ter seu visto retirado em 2003, quando Jorge Messi, pai do craque, ameaçou voltar com seu filho para a Argentina.
Irritado ao saber que perderia o craque, Guillermo Hoyos, então treinador do time B do Barcelona, resolveu falar com Pep Colomer, então responsável pelo futebol de base do clube, para manter o argentino. Sandro Rosell, diretor de futebol na época, não entendeu o que Hoyos queria ficou de mãos atadas com a situação, já que ele considerava Messi dispensável, assim como Piqué e Fàbregas.
O regresso só não aconteceu por conta do empresário Antoni Vilalta, que ofereceu ao pai de Messi um contrato que ligava o craque a sua empresa, ficando com uma porcentagem do passe do jogador, caso ele chegasse ao time principal do Barcelona.
Messi permaneceu no clube e pouco tempo depois fez sua estreia no time profissional do Barcelona. Porém, segundo a publicação espanhola, Vilalta reclama o pagamento de sua porcentagem prometida até os dias de hoje. E o As garante que o caso está agora na justiça.