Escolhido um dos embaixadores do Qatar durante a campanha do país para sediar a Copa do Mundo de 2022, o técnico espanhol Pep Guardiola, novo treinador do Bayern de Munique, teria recebido € 11 milhões (aproximadamente R$30 milhões) para apoiar a candidatura contra Japão, Coreia do Sul, Austrália e Estados Unidos, segundo informações publicadas nesta quinta-feira (31) no site do jornal alemão Bild.
Citando o ‘Qatargate’, dossiê sobre o esquema de compras de votos na escolha do país sede do mundial de 2022, revelado pela reportagem da revista francesa France Footbal, o periódico mostra detalhes sobre a acusação aos membros do Comitê Executivo da Fifa.
Além de Guardiola, que atuou no futebol do Qatar entre os anos de 2003 e 2005, pelo Al-Ahli, de Doha, Zidane também faturou uma bolada para apoiar a candidatura do país. Aproximadamente € 25 milhões (R$68 milhões) foram investidos para convencer o francês.
O argentino Batistuta, o holandês Ronald de Boer, o sérvio Bora Milutinovic e o camaronês Roger Milla completam a lista dos esportistas que também apoiaram a candidatura do Qatar, e receberam por isso.