Marcado pela apreensão em torno do possível confronto final entre Santos e Barcelona, o Mundial de Clubes viveu seu pontapé inicial nesta quinta-feira. Donos da casa, os japoneses do Kashiwa Reysol bateram com tranquilidade o Auckland City, da Nova Zelândia, por 2 a 0 e asseguraram vaga nas quartas de final. O próximo adversário é o mexicano Monterrey, no próximo domingo.
O vencedor deste duelo terá pela frente o Santos em uma das semifinais. A empolgação com a chance do encontro toma conta do ex-são-paulino Jorge Wagner. Destaque atual do Kashiwa Reysol, o polivalente veterano falou sobre sua atuação na estreia do Mundial em entrevista à rádio “Jovem Pan”, enviado especial ao Japão.
“A expectativa era muito grande para esta partida (contra o Auckland). O Kashiwa vem numa sequência muito boa pela J-League (Liga Japonesa), mas é claro que o jogo diante do Monterrey será mais difícil que o de hoje”, frisou Jorge Wagner.
Símbolo da constância do São Paulo tricampeão brasileiro, o atleta ainda festejou a presença de Muricy Ramalho no estádio para acompanhar a partida desta quinta. “Sabíamos que ele e o auxiliar Tata estaria por aqui para acompanhar nossa partida, já que o Santos pode encontrar o Kashiwa na semifinal”, analisou.
Mesmo envolvido no Mundial de Clubes, Jorge Wagner respondeu a Luís Carlos Quartarollo sobre a possibilidade de retorno ao Brasil, especificamente para o Palmeiras. O meia confirmou a procura por parte dos dirigentes alviverdes. “Houve sim algumas conversas, mas eu estava com o pensamento voltado ao Kashiwa e às finais da J-League. De qualquer forma, estou muito feliz por aqui e hoje minha resposta ao Palmeiras seria não”, cravou de forma contundente.