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O secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, foi bem claro: Não serão permitidas partidas do Campeonato Brasileiro e de qualquer outro grande evento paralelo ao Pan-Americano durante a sua disputa, que vai rolar do dia 13 ao dia 29 de julho.
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Óbvio que essa decisão não agradou em nada os clubes cariocas. O vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite, já afirmou que vai recorrer à Justiça para garantir o direito de jogar no seu estádio durante os Jogos Pan-Americanos. O presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, também é da mesma opinião. "Eles estão resolvendo um problema e criando outro. Assim não dá", disse o botafoguense.
Essa decisão veta 10 jogos do Campeonato Brasileiro de serem realizados no Rio de Janeiro, incluindo dois clássicos: Fla-Flu, e Botafogo e Vasco. E pasmen, nem transferir as partidas para outros municípios dentro do Rio será permitido.
Mas Corrêa parece irredutível: "Esta é uma posição que vamos defender em qualquer fórum. Estamos nos preparando para garantir o Pan. Qualquer evento paralelo vai fragilizar um dos dois".
E você pensa que só os clubes ficaram descontentes? Não. Até a CBF se posicionou contra. "O nosso calendário está definido desde o ano passado e o do Pan também. O curioso é que nunca ninguém da Segurança Pública nos consultou sobre este respeito", disse Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF.
O secretário nacional ainda pretende ter o comando de todas as arenas envolvidas nos Jogos cerca de dois meses antes da abertura. E para piorar, o Maracanã, o Estádio Olímpico João Havelange e o Maracanãzinho, entre outros lugares, não serão liberados antes de maio, porque várias obras para o torneio estão atrasadas. Shows e eventos em lugares públicos também foram vetados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.