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O Brasil sempre foi o grande celeiro de craques do futebol mundial. Desde dos tempos em que a bola chegou ao país pelas mãos de Charles Miller, jogadores brasileiros são admirados mundo afora. O problema é que nos últimos tempos grande parte dos nossos craques tem ido jogar longe dos grandes centros da bola. Tudo isso graças ao dinheiro. Por isso, o <b>Virgula Esporte</b> separou profissionais que foram traídos pela ganância porque ligaram apenas para o dinheiro e acabaram levando a pior.
O lateral-direito Ilsinho é um exemplo dessa ganância. Titular no São Paulo e revelação no Brasileiro de 2006, o jogador, que vinha sendo chamado pela seleção brasileira, trocou o Tricolor paulista pelo Shaktar Donestk, após transferência de R$ 17 milhõess. Resultado: o lateral encheu o bolso de dinheiro, mas nunca mais foi convocado.
Outra revelação brasileira que, por dinheiro, saiu do país e desapareceu dos holofotes foi o volante Dudu Cearense, que, de destaque do Vitória da Bahia, com passagens por todas as seleções brasileiras, incluindo as de base e principal, viu seu futebol sumir no gélido CSKA da Moscou. Mesmo destino do artilheiro Vagner Love, que após se destacar no Palmeiras em 2005 aceitou o dinheiro do petróleo russo e foge não consegue deixar o futebol do leste europeu.
Por falar em leste europeu, outro destaque que sumiu no Velho Continente foi o corintiano William, que apareceu em janeiro de 2007 e, em agosto, foi negociado pelo Corinthians com o futebol ucraniano por R$ 38 milhões.
Mas ele não foi o primeiro jogador do Timão a se perder no exterior por culpa do dinheiro. Marcelinho Carioca viveu um drama na Arábia Saudita, em 2003, quando rescindiu contrato com o Al-Nassr, por falta de pagamento. O atleta foi impedido de deixar o país porque os donos do clube que pertencem à família real saudita apreenderam o passaporte do jogador.
Outro que levou a pior na Arábia foi o atacante Rodrigão, ex-Santos e Palmeiras, atualmente no Vitória. O atleta foi para o Al-Hilal e não viu a cor dos dólares prometidos no contrato. Na Arábia, fiquei meses sem receber. Muitos acham que vamos para lá receber em dólares, mas é balela. Eu sai de lá com salários atrasados, afirmou o centroavante.
Não são só os jogadores que se dão mal no Oriente Médio. O técnico Tite, que semana passada assumiu o Internacional, foi demitido do Al Ain, dos Emirados Árabes, após se recusar a escalar um jogador imposto pelo presidente do clube.
Paulo Autuori é outro técnico que sofre no futebol do Qatar. O treinador deixou o Cruzeiro para ir para a Arábia no inicio do ano passado. Sofre por ter que cumprir um acordo verbal com o sheik, presidente da equipe, o que fez com que o comandante negasse convites para assumir clubes como o Internacional, Cruzeiro, Santos e São Paulo.
Um jogador que em breve deve ser traído pela ganância é o atacante Fernandão, que abandonou seu condição de ídolo no Internacional pelos petro-dólares oferecidos pelo Al-Gharafa do Qatar.
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