Mais uma vez o mundo do futebol se depara com os problemas de saúde que podem acabar com a carreira de jogadores promissores e famosos. E o caso mais recente é o do volante Rubén De La Red, do Real Madrid. Com probabilidade de ter cardiomiopatia hipertrófica (CMH), o jogador pode não voltar mais aos gramados.
O atleta desmaiou em campo durante o jogo contra o Real Unión, pela Copa do Rei, e foi submetido a exames cardíacos. Afastado de atividades físicas por recomendação dos médicos do clube espanhol, o volante depende de resultados de testes de DNA para saber se continua jogando futebol.
O diagnóstico inicial relacionou a causa do mal súbito a esforços cardíacos, o que poderia indicar a existência de CMH. De La Red, no entanto, mostrou-se tranqüilo com relação ao assunto.
“Sei que estou em boas mãos. Mas tenho de ser realista. Vejo a situação com calma e não preciso de pressa. Primeiro devo pensar em Rubén, na minha saúde; depois em De La Red, o jogador”, disse.
E este caso na Espanha não é o primeiro envolvendo jogadores de futebol e problemas cardíacos. Quem não se lembra da trágica cena do zagueiro Serginho, do São Caetano, que, com arritmia, desfaleceu no estádio do Morumbi, no dia 28 de outubro de 2004 e acabou morrendo no caminho do hospital.
Acompanhe o momento em que Serginho cai e é atendido no Morumbi:
No mesmo ano um caso parecido chocou a todos, principalmente os portugueses. O húngaro Miklos Féher, ex-atacante do Benfica, teve morte súbita durante um jogo contra o Vitória de Guimarães, válido pelo Campeonato Português. Após receber um cartão amarelo, o jogador sorriu e caiu no gramado.
Abaixo um video com o momento exato do jogador desabando em campo:
Outra imagem que ficará na memória é a do camaronês Marc Vivien Foe, que desabou em campo durante o confronto contra a Colômbia pela Copa das Confederação de 2003.
Veja a cena:
Superações
Porém, dois casos de superação mostram que nem sempre uma arritmia cardíaca pode levar o jogador à morte ou a aposentadoria precoce. Tratam-se dos atacantes Washington, do Fluminense, e Fabrício Carvalho, da Portuguesa.
Com passagens pela Ponte Preta e Atlético-PR, o “coração de leão” venceu a doença e bateu o recorde de gols marcados em uma única edição do Campeonato Brasileiro: 31 gols em 2004, quando defendia o Furacão.
Gol da classificação na Libertadores aos 47 do segundo tempo:
Já Fabrício Carvalho, que já defendeu as cores de São Caetano e Goiás, ficou um bom tempo sem atuar, passou por uma longa recuperação e hoje está de volta ao gramados sem nenhuma preocupação.
Acompanhe um gols do jogador com a camisa do Goiás:
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