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Muitos craques de antigamente, e de hoje em dia, não se firmam na seleção brasileira. Os motivos para explicar esta realidade são tão grandes como a quantidade dos que a vivem. Mesmo com tantas variáveis, podemos verificar que fatores como pressão, desentrosamento com o grupo e desmotivação, são as principais causas que levam um craque a não conseguir render quando veste a amarelinha.

Ademir da Guia, Viola, Mário Sérgio, Roberto Dinamite e Neto são exemplos de jogadores que sempre mostraram futebol digno de seleção por onde passaram, mas não conseguiram emplacar vestindo a amarelinha.

Para o ex-jogador e atualmente treinador Mário Sérgio, são diversos os motivos que levam um jogador a não se consagrar na seleção, mas aponta o fator psicológico como um problema comum a esses boleiros.

"Só pode ser algum fator psicológico que faz o jogador não render na seleção. Se ele é bom no clube, mostra qualidade, não tem como não render se fosse apenas o futebol que contasse nessa equação. Cada um tem seus motivos particulares e trajetórias diferentes", afirmou. "Só posso falar por mim. Mas não tem lógica ser um craque no clube e não atuar bem pelo Brasil", opina Mário Sérgio.

No caso do ex-jogador, o que o levou a ser convocado pela primeira vez somente aos 31 anos foi sua má fama. Conhecido como "bad boy", Mário Sérgio se apresentou pela primeira vez em 1981, após ser considerado o melhor jogador do Brasileirão daquele ano. Em 1982, às vésperas da Copa, foi cortado pelo então técnico Telê Santana e só voltou a representar o Brasil em 85, quando Evaristo de Macedo confiou em seu futebol.

"Eu nunca tive como grande objetivo na carreira ir para a seleção. A primeira vez que fui convocado já tinha 31 anos e a demora para tanto foi por causa da minha fama. Depois que fui cortado inexplicavelmente pelo Telê em 82, só voltei em 85, quando tinha 35 anos. E só voltei porque meu filho meu pediu. Ele tinha o sonho de ver seu pai na seleção brasileira", declara o ex-jogador.

A ambientação do jogador, ele se sentir bem, e sentir motivado, são alguns dos tais fatores psicológicos citados por Mário Sérgio. O fato é que por um motivo ou outro, muito particulares de cada craque, já existiram, ainda existem e sempre existirão boleiros que não se firmam na seleção brasileira. Em uma terra onde não faltam talentos, o desperdício e a abundãncia proliferam e, ao que parece, isto já se tornou um ciclo.

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Jogador de clube: para ir à seleção, só talento não basta

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