O atacante Jobson, que estava emprestado ao Atlético Mineiro e foi devolvido ao Botafogo está no centro das atenções nesta sexta-feira.
Os cariocas não têm interesse em ficar com ele e o Bahia, que volta à elite esse ano, quer contar com seu futebol. O que complica a situação é que há pendências com o Galo, uma vez que ele estava de contato assinado até o final do ano.
O diretor executivo do clube baiano, Paulo Angione, segue negociando com os cariocas e defende que se Jobson fizer um bom papel na Boa Terra, ficará valorizado para uma negociação futura. Fora isso, ele ainda será julgado em junho por conta do uso de cocaína e corre o risco de ser suspenso – fato que deixa o Botafogo com o pé atrás.
O jogador, por sua vez, não ajuda muito. Via Orkut, ele “detonou” o gerente de futebol botafoguense Anderson Barros, afirmando – com muitos erros de português – que Anderson Barros deseja mandá-lo ao Bahia por estar pensando no clube e não nele, afirmando que se ele quer o melhor para o clube, deveria deixar o cargo.
A seguir, disse estar chateado com o dirigente, afirmando (em português ainda mais parco) que Barros é quem atrapalha sua volta ao clube “aceitei todas as condições do Presidente numa boa, pedi pra sair do Atletico por que gosto do Fogao e ele ta me vetando de voltar ao meu time do coracao, agora ele não e maior do que torcedor e nem botafogo bay bay pra ele” (sic).
No fim, Jobson revelou um momento tenso: “galera eu aceitei a proposta do Mauricio , mais andeson ja falou outra coisa que me empresta pro bahia eu falei vai se ferra Anderson sai do atletico por que não tava feliz ele que me manda pro bahia por causa de dinheiro pó” (sic). Apesar de tudo, Jobson deve ir mesmo para o Bahia.
