Preocupado com uma possível nova onda de protesto durante a Copa do Mundo de 2014, assim como aconteceu na Copa das Confederações deste ano, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse nesta terça-feira (12) que a entidade máxima do futebol não poderá ser responsabilizada por futuros atos de manifestantes brasileiros.
“Acho que é muito fácil colocar a culpa pelo que aconteceu nas ruas do Brasil em junho na Fifa ou na Copa do Mundo, dizendo: ‘por que estão gastando tanto dinheiro com um torneio de futebol e não gastam em outras coisas?’”, disse Valcke, que disse acreditar que a grande presença da imprensa internacional no Mundial representa ‘uma plataforma fácil para expressar preocupações e organizar manifestações’.
Em reunião na África do Sul, país que sediou a Copa do Mundo de 2010, Jérôme Valcke disse a repórteres que os eventos da Fifa só estão sendo usados pelos manifestantes por conta da grande repercussão internacional que eles trazem.
“É verdade que a Copa das Confederações, como será possivelmente o caso da Copa do Mundo do ano que vem, é a plataforma perfeita para manifestações. Haverá milhares de jornalistas cobrindo a Copa do Mundo”, disse.