<p>Foi s&oacute; Brasil e R&uacute;ssia fazerem um jogo emocionante e apontado como um dos melhores da Copa do Mundo de Futsal at&eacute; ent&atilde;o e, na outra semifinal, Espanha e It&aacute;lia superaram o confronto anterior. As equipes mostraram porque eram favoritas e o jogo foi decidido em um gol contra da It&aacute;lia no &uacute;ltimo lance da prorroga&ccedil;&atilde;o; t&atilde;o &uacute;ltimo, ali&aacute;s, que o cron&ocirc;metro j&aacute; estava zerado e a confirma&ccedil;&atilde;o revoltou os italianos, provocando confus&atilde;o. Mas o placar de 3 a 2 foi mantido e a Espanha, atual campe&atilde;, faz domingo a final contra o Brasil.</p>
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<p>A It&aacute;lia, formada quase toda por brasileiros naturalizados, come&ccedil;ou jogando melhor, mas quem abriu o placar foi a Espanha, com gol de Daniel, tamb&eacute;m nascido brasileiro. A partir da&iacute; a Espanha passou dominar o jogo at&eacute; perto do final do primeiro tempo, quando a It&aacute;lia cresceu em quadra, mas o primeiro tempo terminou em 1 a 0. O empate veio aos 6 minutos do segundo tempo com um gola&ccedil;o de Foglia, que passou por dois advers&aacute;rios e ainda deixou o goleiro e mais um jogador ca&iacute;dos no ch&atilde;o para marcar. As duas equipes passaram a atacar ainda mais e v&aacute;rias chances foram criadas e perdidas, com a tens&atilde;o e o drama em quadra aumentando.</p>
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<p>Empatado, o jogo foi para a prorroga&ccedil;&atilde;o. No finalzinho do primeiro tempo, o brasileiro naturalizado espanhol Fernand&atilde;o botou a Espanha em vantagem novamente quando acertou o &acirc;ngulo do gol italiano. O time segurou a superioridade num&eacute;rica por quase todo o segundo tempo, at&eacute; que, faltando um minuto, o goleiro-linha Grana chutou de longe e empatou novamente. A poucos segundos da vaga na final ser decidida em disputa de p&ecirc;naltis, um erro de passe italiano ocasionou contra-ataque da Espanha.&nbsp; Foglia, que vinha sendo o melhor jogador da It&aacute;lia na competi&ccedil;&atilde;o, desviou, mas a bola bateu na pr&oacute;pria trave, novamente em Foglia e, da&iacute;, para dentro do gol.</p>
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<p>Mas a essa altura o placar estava zerado; os italianos passaram, ent&atilde;o, a exigir a anula&ccedil;&atilde;o do gol, os espanh&oacute;is queriam o fim da partida e os &aacute;rbitros n&atilde;o decidiam nada. Depois de dez minutos, a Espanha, mesmo sem os ju&iacute;zes pronunciarem-se, sa&iacute;ram da quadra. A arbitragem ent&atilde;o decidiu por confirmar o gol. Segundo o regulamento, se a partida terminasse com a bola em movimento e ela fosse para o gol sem tocar em ningu&eacute;m, o gol seria leg&iacute;timo. Mas caso batesse em algu&eacute;m ap&oacute;s o tempo encerrado, como era o caso, n&atilde;o seria gol.</p>


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Itália e Espanha: drama, polêmica e vitória espanhola em jogaço