Um irmão, um primo e um amigo do atacante Carlos Tévez, da Juventus, foram presos na Argentina após participarem de uma briga de rua na cidade de José C. Paz. O irmão do ex-corintiano, Diego Tévez, o primo Adrián Tévez, e um dos melhores amigos do jogador, Ricardo Elvio Rodríguez, se envolveram em um enfrentamento com outros jovens na saída de um boliche, no qual uma garota saiu com feridas graves na cabeça e está na UTI. As informações são do jornal argentino Clarín dessa segunda-feira (11).
O fato aconteceu na madrugada de domingo para segunda. A garota ferida é Carla Munilla que, segundo notícia desta terça-feira (12) do mesmo jornal, é amiga de uma ex-namorada de Ricardo, que recebeu ameaças do rapaz via mensagens de texto.
Na hora da confusão, quando Ricardo queria tirar satisfações com a antiga companheira, outros rapazes tentaram interferir e a briga começou. Carla, tentando defender um dos jovens, teria levado uma forte pancada na cabeça, além de socos.
O único ainda detido pela polícia é Ricardo. Para a Justiça, o primo e o irmão do astro argentino não foram causadores da agressão à moça, mas somente participaram da briga. Os dois foram interrogados e, em seguida, liberados. Ainda assim, a família de Carla considera os dois culpados pelo acontecimento.
Carlitos em clima papal
Apesar dos incidentes com seus familiares e amigos, Tévez está ansioso com o encontro privado que terá com o Papa Francisco, argentino e fã de futebol. O atacante já pensa no que conversará com o sumo pontífice nesta terça-feira, em Roma.
Tévez é admirador de Francisco e revelou que o sentimento seria o mesmo ainda se o Bispo de Roma fosse torcedor do River Plate (rival do time que jogou, o Boca Juniors). Sabendo que o Papa é fã do San Lorenzo, o jogador pensa em direcionar o assunto a algo que tem a ver com os acontecimentos descritos acima.
Carlitos contou ao jornal italiano Tuttosport que planeja conversar sobre os bairros pobres de Buenos Aires. Ele, que cresceu no Forte Apache, nas imediações do Estádio La Bombonera, do Boca, viveu a violência diariamente em um dos locais mais perigosos da capital argentina.