No último dia vinte, o zagueiro da Ponte Preta – Gabriel – foi atingido por uma pedra arremessada da torcida durante a partida contra o Paulista de Jundiaí. O incidente aconteceu no estádio Jaime Cintra, onde também houve grande confusão nas arquibancadas.

Por esses motivos, o Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Futebol vai definir, hoje, se o segundo jogo da semifinal entre Paulista e Palmeiras poderá ser realizado em Jundiaí. Se a decisão for desfavorável ao time do interior, a partida deve ser disputada em Ribeirão Preto, no estádio Santa Cruz.

Diante dos fatos, torcedores do clube comandado pelo ex-goleiro Zetti reclamam de uma possível punição injusta, num momento em que podem ser extremamente prejudicados ao enfrentar Palmeiras fora de casa.

Esse discurso de que time “pequeno” sempre leva a pior não é válido. Pelo menos não agora. Tudo bem que a credibilidade da justiça no Brasil é questionada, mas neste caso, o que o verdão tem a ver com isso?

É inadmissível que atletas sejam importunados, em pleno ambiente de trabalho, por irresponsáveis que não se contentam em fazer manifestações verbais e partem para a agressão física.

Os exageros podem ser analisados com mais cautela. Como o caso do Marília, por exemplo, punido por causa de um chinelo jogado em campo pela torcida em partida do Campeonato Brasileiro de 2003.

Porém, o São Paulo – considerado “time grande” – também sofreu por causa de torcedores inconseqüentes que bateram em alguns jogadores da Ponte Preta na mesma competição. O tricolor ficou três partidas sem poder atuar no Morumbi.

Que a justiça seja feita para grandes e pequenos. O que não se pode mais permitir é que a violência continue atrapalhando o brilhantismo do nosso esporte bretão. Aliás, qualquer tipo de violência é repudiável…

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Inversão de valores

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