<br>A colombiana Ingrid Betancourt, recentemente libertada das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbias (Farc) após seis anos de seqüestro, afirmou à revista francesa Paris Match que adorou a agressão de Zidane na final do Mundial de 2006. Ele golpeou com a cabeça o zagueiro italiano Materazzi e acabou expulso da partida em que a Itália ficou com o título.
"Adorei a cabeçada que Zidane deu no Materazzi, acho que eu teria feito o mesmo. E fiquei brava com quem o criticou", afirmou. A informação foi divulgada pela agência Ansa.
Mesmo presa, a ex-candidata à presidência do país conseguiu acompanhar atentamente a Copa do Mundo. "Quando a França perdeu o mundial de 2006, eu chorei."
Segundo ela, a "Copa do Mundo criou problemas no acampamento, entre os pró-Ingrid, que torciam pela França, e os outros, torcedores da Itália". A colombiana também tem nacionalidade francesa.
Betancourt conta que, a partir do segundo ano seqüestrada, teve acesso a um rádio e aponta a final da Copa do Mundo de 2006 "como um dos eventos internacionais dos últimos seis anos que mais a emocionaram", junto com o início da guerra no Iraque e o discurso de Dominique de Villepin, seu amigo e então ministro dos Exteriores francês, em 14 de fevereiro de 2003, na ONU.(ANSA)