Revoltado com a administração da Federação Paulista de Futebol, presidida desde agosto de 2003 por Marco Polo Del Nero, o Marília confirmou na noite da última quinta-feira, após o empate em 2 a 2 com o Guaratinguetá, que rompeu com a entidade, seguindo o exemplo do São Paulo, que recentemente teve a mesma atitude.

 

Admitindo estar sendo prejudicado desde o início do Campeonato Paulista, o presidente do MAC, Beto Mayo, divulgou um texto confirmando o descontentamento com a FPF. “A partir deste momento quero deixar público que o Marília passa a ser oposição a administração do Marco Pólo Del Nero. Não dá mais para aceitar estes desmandos. Quero fazer parte do time do Juvenal Juvência (presidente do São Paulo) e tirar esta quadrilha que está administrando o futebol paulista pensando somente em alguns times e prejudicando a maioria deles”, disse.

 

E sobrou até para o Coronel Marinho, presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, que chegou a afastar alguns árbitros após reclamações vindas do próprio presidente do Marília.

 

“Mas agora não dá mais. De que adianta o Coronel Marinho vir com historinha para cima da gente, dar tapinhas nas costas e pedir desculpas. Estes seis, sete, oito pontos que fomos roubados ninguém nos devolve. E contra o Guaratinguetá o juiz ainda xingou nosso zagueiro Carlinhos”, denuncia Beto Mayo.

 

Sendo assim, dois dos 135 clubes filiados à Federação Paulista de Futebol estão contra a entidade e dão indícios que isso não mudará até que a atual administração seja substituída. Agora fica a pergunta no ar, quem será o próximo clube a romper com a entidade?

 

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Indignado com a FPF, Marília segue exemplo do São Paulo e rompe com a entidade

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