O gajo
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Assim que acabou a noite de gala da Bola de Ouro da FIFA, na última segunda-feira (13), inúmeras especulações sobre a legitimidade do prêmio vieram a tona. A imprensa espanhola, como a rádio La Xarxa e o jornal Sport, publicaram informações de que os votos divulgados pela entidada máxima do futebol, revelando quem votou em quem, não confere com declarações dos próprios treinadores e capitães que participaram das escolhas.
A La Xarxa ouviu alguns treinadores de seleções de menor expressão no mundo, como o comandante de Fiji, Juan Carlos Buzzetti, que garantiu não ter colocado o atacante Robert Lewandowski entre os três melhores. Assim como o técnico do Kuwait, Jorvan Vieira, que negou ter dado a Neymar a terceira pontuação: na verdade, teria votado em Ibrahimovic.
Outra confunsão foi com Andoni Goikoetxea, treinador da Guiné Equatorial, que disse ter depositado seus votos a tempo, embora seu nome não aparecesse na lista da FIFA. Já Jabier Azcargorta, da Bolívia, afirmou ter suas escolhas invertidas. “Este ano fiz o contrário: Cristiano, Messi e, em terceiro, Iniesta. Ronaldo esteve em melhor forma que Léo – disse o técnico à rádio, negando ter votado no espanhol como o melhor jogador, como a própria entidade disse.
O Sport também expôs divergências sobre o assunto ao publicar conversas que anteciparam o sorteio com alguns técnicos revelando seus votos, que posteriormente não baterião com o divulgado pela FIFA. O técnico da Itália, Cesare Prandelli, afirmou que seu voto era em Pirlo, CR7 e Ribéry, quando os mostrados pela entidade foram Pirlo, Lahm e Lewandowski. José Pekerman, treinador da Colômbia, disse ter votado em Messi, Ribéry e Cristiano Ronaldo, enquanto a lista mostrava Falcao, Messi e Ibrahimovic.
Em paralelo a esses, há outro caso envolvendo as possíveis falcatruas na escolha do melhor do mundo 2014, dessa vez direto do Oriente Médio. O treinador da seleção do Catar, Al Zarra Fahad, deu uma declaração onde revela que o presidente da federação local pediu para que ele votasse em Cristiano Ronaldo. “Me disseram que teria que votar em Ronaldo para limpar a imagem de Blatter (que falou mal do jogador em uma palestra), em uma forma de agradecimento por trazer a Copa do Mundo aqui – teria dito o treinador, citado pelo jornal argentino La Nación.