<p>A torcida do Rio de Janeiro n&atilde;o lotou o Engenh&atilde;o, mas manteve o tom ir&ocirc;nico que a faz uma das mais temidas pelo escrete canarinho no 0 a 0 com a Bol&iacute;via.</p>
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<p>Os cariocas deram mais que os 15 minutos de calma pedidos por Robinho. Foi preciso meia hora de futebol med&iacute;ocre para que o p&uacute;blico come&ccedil;asse a abandonar a sele&ccedil;&atilde;o de Dunga na partida contra a lantern&iacute;ssima Bol&iacute;via.</p>
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<p>Na sua primeira atua&ccedil;&atilde;o no est&aacute;dio de Engenho de Dentro, a sele&ccedil;&atilde;o teve que ouvir gritos retumbantes de &quot;Bol&iacute;via, Bol&iacute;via&quot;, quando come&ccedil;ou a ceder campo e chances de gol para a equipe do ex-cruzeirense Marcelo Moreno. O fogo amigo come&ccedil;ava.</p>
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<p>E quando o jogo est&aacute; ruim, o melhor &eacute; se divertir. Os cariocas apelaram aos gritos de &quot;Obina, Obina&quot; depois de verem que Robinho, Luis Fabiano e Ronaldinho n&atilde;o chegavam nunca ao gol de Arias. Fina ironia, uma vez que o centroavante do Flamengo anda em uma de suas piores fases.</p>
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<p>At&eacute; o fim do jogo, foram gritos de &quot;Burro&quot; e &quot;Adeus, Dunga&quot;. Pelo visto, a tr&eacute;gua dos 3 a 0 sobre o Chile j&aacute; acabou. Sorte que o pr&oacute;ximo jogo &eacute; no dia 12 de outubro, contra a fr&aacute;gil Venezuela, na casa do advers&aacute;rio.</p>
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<p>&quot;A vaia &eacute; um direito que se compra com a entrada.&quot; A frase &eacute; de Boileau, dramaturgo franc&ecirc;s do s&eacute;culo XIX que jamais viu uma partida de futebol, mas que pode ensinar o time de Dunga, t&atilde;o suscet&iacute;vel &agrave;s vaias.</p>


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Impaciente, torcida carioca pede até Obina

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