Carlos Valderrama é o maior expoente da primeira geração de ouro do futebol colombiano, no final dos anos 1980 e início dos 1990, com alguns jogadores perdurando até o Mundial de 1998, o último que o país participou antes de fazer excelente eliminatória e ficar em segundo atrás da Argentina e se classificar com honras para o Mundial do Brasil. El Pibe falou ao jornal espanhol Marca que, apesar de ver a seleção de seu país bem, crê numa final entre os rivais sul-americanos Brasil e Argentina.
Ao ser perguntado quais times decidiriam o torneio, Valderrama nem titubeou: “Brasil e Argentina. O importante é que (o título) fique na América do Sul”.
Depois, o ex-meia citou duas potências europeias, mas ainda assim defendendo sua ideia.
“Espanha e Alemanha são as duas equipes mais bem preparadas mas será muito difícil que cheguem à final, porque lá estarão Brasil e Argentina (risos). Agora, na seriedade, a Espanha tem um grande time, seus jogadores ganharam quase tudo e também mostram que têm fome de títulos. Eles têm um técnico de ponta e um grupo muito bom. Estão renovando sua seleção e fazendo isso muito bem, e por isso penso que também são favoritos”, explicou.
Para o inesquecível cabeludo, hoje com 52 anos, o futebol jogado hoje, em comparação à época em que defendeu Deportivo Cali, Montpellier, Valladolid, Junior de Barraquilla e times da MLS, entre outros, “agora correm mais, mas pensam menos”.
Porém, Carlos Alberto Valderrama ainda acredita que sua seleção fará um bom papel.
“Na minha geração, fomos a três Mundiais, jogamos bem e as pessoas lembram muito. Mas esta é outra geração, que está deixando as cores do nosso país lá no alto e que vai melhorar o que nós fizemos. Estou seguro que de passaremos da primeira fase”, disse.
O time que tinha Valderrama, Rincón, Higuita, Estrada e companhia levou a Colômbia a uma Copa após 28 anos de ausência no torneio. Como o próprio Pibe falou, esta pode ser melhor, e já acabou com outro grande hiato do país fora dos Mundiais, 16 anos.
Os colombianos estreiam no Mundial contra a Grécia, dia 14 de junho, no Mineirão, e cinco dias depois vão até Brasília para enfrentar a Costa do Marfim. Fecham sua participação na primeira fase em jogo contra o Japão, na Arena Pantanal.