Um grupo de dez “barras bravas” (torcedores violentos) argentinos foi deportado nesta segunda-feira pela polícia de Johanesburgo logo após desembarcar na África do Sul no aeroporto da cidade.

Os dez argentinos estavam em um voo que saiu de Angola rumo ao país anfitrião da Copa do Mundo. Segundo a polícia, eles tinham antecedentes criminais – um deles por assassinato – e estavam na “lista negra do Mundial”.

“Os serviços de inteligência indicaram que essas pessoas cometeram atos violentos e de desordem pública, e que poderiam provocar conflitos com torcedores de outras seleções e até mesmo com outros argentinos. Por isso, foram imediatamente detidos e tiveram a entrada no país negada”, diz um comunicado divulgado pela polícia.

“As condutas violentas não serão toleradas no primeiro Mundial africano”, acrescenta a nota.

A polícia sul-africana informou ter recebido informações relativas à chegada ao país de torcedores considerados perigosos, e com isso conseguiu também interceptar um grupo de hooligans ingleses que pretendia entrar na África do Sul por meio de um voo que partiu de Dubai (Emirados Árabes).

Também nesta segunda-feira chegou a Johanesburgo um grupo de torcedores argentinos com camisas do San Lorenzo, mas que não teve problemas com a polícia local.


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"Hooligans" argentinos detidos na África do Sul são deportados