Alexandre Barros, o único brasileiro a disputar o Mundial de MotoGP, foi demitido pela Repsol HRC, a principal escuderia da Honda na categoria.
Contratado pela equipe no fim do ano passado, Barros viu na Repsol a grande oportunidade de sua carreira. Mesmo com a melhor moto da categoria, o piloto terminou a temporada em uma modesta quarta colocação, não vencendo uma prova sequer.
O norte-americano Nicky Hayden, companheiro de equipe do brasileiro e oitavo colocado no mundial deste ano, teve seu contrato renovado pelos japoneses. "Nós vemos Nicky como um futuro campeão, uma esperança de longo prazo para a Honda", disse Satoru Horiike, diretor da divisão de corridas da montadora.
Com Barros, os discurso de Horiike foi um pouco mais duro. "Foi um prazer trabalhar com Barros este ano e nós o queremos bem. Ele e seu time lutaram muito neste campeonato, mas infelizmente não há muito o que comemorar. Nós precisamos da Honda brigando na frente com regularidade ", declarou o diretor.