Maior artilheiro da história da seleção francesa, o atacante Thierry Henry afirmou que sua decisão de não defender mais os ‘Bleus’ foi tomada antes mesmo da Copa do Mundo da África do Sul.
“Acabou, não voltarei à seleção nacional”, disse, em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal esportivo francês “L’Équipe”.
O jogador garantiu que mesmo se for convocado pelo novo técnico, seu ex-companheiro na conquista da Copa de 1998, Laurent Blanc, não atenderá ao chamado.
Henry, de 32 anos, admitiu também que há um ano já havia decidido jogar nos Estados Unidos pelo New York Red Bulls, e que a única razão que o manteve no Barcelona por mais uma temporada foi a perspectiva de disputar o Mundial da África do Sul.
“O fato de adorar essa cidade (Nova York) e ter muitos amigos nela também influiu em minha decisão”, explicou.
O atacante afirmou ainda não se sentir responsável por não ter usado sua experiência para ajudar a pôr fim ao protesto dos jogadores da seleção francesa na última Copa.
“Não quis ajustar as coisas. O técnico me pôs no banco, me tirou a braçadeira de capitão e não me deixou jogar”, afirmou.