<br/>

Gilmar, Aparecido, Mauro e Geraldino; Zito e Dalmo; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Este era o Santos em 1963. O Santos bi-campeão mundial. Mas, esse timaço não era feito apenas pelos jogadores. Por trás desse esquadrão havia um comandante: Luiz Alonso Perez, o Lula. Hoje faz 35 anos que ele morreu, mas pouca gente sabe.

Lula assumiu o comando do Peixe em 1954, como técnico interino, e por lá ficou pelos próximos doze anos. Conquistou 38 títulos na carreira, entre eles, duas Libertadores e dois Mundiais. Números impressionantes, não? Ele deixou a equipe santista, por uma suposta briga com Pelé, em 1966 e nunca mais voltou, mas não por falta de vontade.

No final dos anos 60, o treinador recebeu uma proposta para comandar o Real Madrid, mas recusou, porque, se aceitasse, estaria mais longe do seu maior sonho: treinar o Santos novamente.

Além do Santos, Lula treinou também a Portuguesa Santista, Corinthians, Portuguesa de Desportos e o Santo André. Ainda que tivesse a fama de só precisar jogar as camisas para o alto quando escalava o time, Lula, sem dúvidas, deixa saudades até ao mais exigente torcedor santista.


int(1)

Há 35 anos, o Santos perdia seu maior comandante

Sair da versão mobile