Hoje, a partir das 19h45 será dado início, no Ginásio do Ibirapuera, ao Desafio Brasil e Argentina, no Tênis Espetacular. Em 2003, o Desafio acabou com uma final brasileira, Saretta foi vice e Guga o campeão.

Em 2004, as coisas andam bem diferentes, o momento é muito mais argentino do que brasileiro. Guga, 27º na Corrida dos Campeões e destaque do Brasil no evento, reconhece que não vem obtendo os resultados que esperava, que seu melhor momento no ano foi a vitória sobre Federer e que poderá, inclusive, recorrer à outra cirurgia se for para voltar à velha forma. “Nos últimos meses trabalhei muito e não consegui render o que eu posso, isso me fez pensar em fazer uma nova cirurgia. Nos EUA fui avaliado por dois médicos, que disseram que eu poderia voltar ao nível de antes. Preciso fazer mais exames, mas existe a possibilidade de outra cirurgia”. Zabaleta que vai enfrentar hoje André Sá, disse que o tênis argentino nunca esteve em um momento tão bom, e que pretende fazer do jogo, um espetáculo para a torcida.

Zabaleta e Sá nunca se enfrentaram em torneios oficiais e para o primeiro confronto, o brasileiro diz que será um jogo estudado. “Nunca nos enfrentamos, por isso será um jogo de muita cautela, meu objetivo vai ser impor meu jogo, meu ritmo. Conto com o apoio da torcida, ela será muito importante hoje”.

O outro confronto da noite será entre Gaudio e Saretta, com início previsto para as 21h. E Saretta parece animado por estrear no evento, “é muito bom jogar no Brasil, próximo da família e dos amigos, vou fazer meu melhor”. O paulista não se mostrou preocupado em enfrentar o campeão de Roland Garros (FRA) deste ano. “Jogo é jogo. Ele (Gaudio) está em um momento melhor, mas quando eu entro em quadra é como se todo mundo fosse igual, não interessa qual ranking meu adversário tenha”.

As chaves do torneio só permitem o encontro dos maiores destaques dos dois países na final. Perguntado pelo <b>Virgula</b> sobre um possível encontro com Guga, Gaudio disse que seria um jogo tão difícil como qualquer outra decisão, mas que talvez houvesse um complicador. “Se eu pegar o Guga na final, com certeza ele virá muito motivado por jogar no Brasil e ser um ídolo no país”, afirma.

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