Tudo é assunto no atual campeão alemão e europeu. Mesmo na liderança do Campeonato Alemão e do Grupo D da Liga dos Campeões, o Bayern de Munique é presença constante nas manchetes do mundo todo. Dessa vez, em meio à vitória frente ao Mainz, Pep Guardiola proibiu Arjen Robben de cobrar um pênalti e isso desagradou parte da torcida e um ídolo do clube bávaro.
A partida aconteceu no último sábado (19), válida pela rodada nove do Campeonato Alemão e terminou com o placar de 4 a 1 a favor do líder, que permanece na ponta. O placar já anotava 3 a 1 aos 37 minutos da etapa final, quando o árbitro marcou pênalti a favor do Bayern. Robben iria para a cobrança mas foi impedido pelo treinador que ordenou que Thomas Muller cobrasse e anotasse o quarto gol do time da casa.
“Eu gosto da personalidade de um jogador que pega a bola para bater o pênalti. Mas optar pelo Thomas era a coisa certa nessa situação. Eu sou o treinador e queria esse jogador” – afirmou Pep.
A justificativa não foi muito convincente, e o comandante recebeu críticas de torcedores e também de Stefan Effenberg. Em entrevista à TV alemã Sky, o ex-jogador e ídolo do clube bávaro foi contundente ao afirmar que não concordou com a postura do treinador.
“Você não quer passar por isso em frente a 80 mil pessoas. Você tem a bola em suas mãos e está pronto para bater o pênalti, cheio de confiança, e aí aparece o seu treinador como um professor de escola dizendo para dar a bola a Müller. Você precisa explicar esses tipos de decisões como técnico. É obrigado a fazer isso. Você simplesmente não pode dizer: ‘eu sou o técnico e tomo as decisões’” – argumentou Effenberg.