Cerca de 8 mil servidores públicos se reuniram no centro de Johanesburgo, na África do Sul, na manhã desta segunda-feira (12), para iniciar uma greve geral reivindicando melhores salários. O manifesto, visto como um grande problema pelo governo sul-africano a menos de dois meses para a Copa de 2010, já prejudica a população do local, que está sem seu sistema de ônibus desde as primeiras horas do dia.

Pedindo um reajuste salarial de cerca de 15%, os mais de 130 mil trabalhadores  só voltarão a trabalhar depois que suas exigências forem atendidas pelo governo, informou o jornal Mail & Guardian.

Apesar dos problemas iniciais, o porta-voz de serviços de emergência do país, Percy Morokane, garantiu que as greves não afetaram os hospitais públicos e os bombeiros. “Nós aplaudimos os que atenderam os chamados para virem ao trabalho”, disse Morokane.

Tentando obrigar o governo a tomar medidas rápidas, os manifestantes usaram o Mundial de 2010 como um “alvo”. Alguns cartazes que foram carregados pelos grevistas durante a manhã desta segunda-feira diziam o seguinte: “Sem dinheiro, sem 2010”.


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Greve de servidores públicos há menos de 60 dias da Copa agita a África do Sul

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