O Mirage é uma das armas de guerra mais letais já criadas, um super-caça-bombardeiro francês que entrou para a história. No futebol, entretanto, seu equivalente, o atacante Ezequiel Miralles, o Super Mirage, “micou” em sua passagem pelo Grêmio.

Em menos de um ano no clube, o atacante passou do céu ao inferno a ponto de perder totalmente a confiança da direção do clube. Desta feita, o treinador Caio Júnior decretou que ele não serve para o Tricolor Gaúcho por um motivo que nenhum jogador gosta: falta de empenho. 

O jogador chegou em maio de 2010 ao custo de 2,3 milhões de dólares a pedido do então treinador Renato Gaúcho, que o utilizou uma vez apenas. Entretanto, ele era visto como pouco comprometido com o trabalho e foi criticado duramente até pelo incipiente sucessor de Gaúcho, Julinho Camargo. A coisa piorou ainda mais com Celso Roth, que não o deixava nem entre os reservas.

Este ano, em apenas um jogo, viu seu futuro no Olímpico ir por água abaixo. Caio Júnior o escalou como titular, mas perdeu a paciência em 45 minutos e o sacou do time por mera falta de empenho (e por se recusar a cumprir ordens táticas).

O último capítulo desta história se desenhou neste domingo. Os cartolas desistiram de vez e admitiram que Miralles foi apenas uma miragem (com o perdão do trocadilho) daquele atleta que se destacou no Colo Colo e chegou a ser especulado em clubes como Flamengo e Corinthians, por exemplo. No Timão, aliás, ele só não foi contratado porque o olheiro do clube, Mauro “Van Basten”, o classificou como “fraco”.

Liberado para encontrar outro clube, o argentino deve voltar para o Chile. Seu empresário busca um clube – a opção é o Universidad do Chile, que já mostrou interesse anteriormente.


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Grêmio admite fiasco e dispensa Miralles