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Tristeza em Porto Alegre, alegria em Buenos Aires. O Grêmio perdeu de 2 a 0 (ambos do meia Riquelme) para o Boca Juniors o jogo de volta da final da Copa Libertadores, nesta quarta-feira. O resultado deu à equipe argentina o sexto título da competição.
A equipe brasileira começou nervosa em campo. Apesar de dominar os primeiros minutos da partida, a equipe não conseguia segurar a ansiedade. Além disso, o time do técnico Mano Menezes insistia demais nas jogadas pelo lado esquerdo; Lúcio e Carlos Eduardo eram, então, marcados em cima pelos argentinos, que logo perceberam a estratégia. O zagueiro Teco, em dividida com Palacio, sentiu a perna e deixou a partida. Schiavi, argentino que foi campeão pelo Boca Juniors da Libertadores, entrou em seu lugar.
Tcheco e Tuta foram muito mal na primeira etapa. O meia talvez por causa de dores na perna, que motivou sua substituição no intervalo não articulava as jogadas gremistas, dando passes curtos quando pegava na bola. Já o atacante parecia displicente, e prejudicava as investidas do campeão gaúcho.
O Boca, precavido, só assustava em contra-ataques, que sempre começavam nos pés de Riquelme. No segundo tempo, o técnico Mano Menezes colocou Amoroso no lugar de Tcheco. A equipe melhorou e começou pressionando a defesa argentina. Aos 5 minutos, Schiavi cabeceou uma bola na trave. No rebote, Diego Souza chutou para a defesa do goleiro Caranta.
Faltava também sorte ao Grêmio. E, aos 34, Riquelme acertou belíssimo chute de fora da área e abriu o placar do jogo: 1 a 0. A situação, que já era complicada, se tornou quase impossível. Os brasileiros precisavam fazer 4 gols para levarem a decisão para a prorrogação, mas quem achou as redes foi o Boca. Em contra-ataque, o Palacio achou Riquelme na área, que ampliou o marcador.
Aos 40, o atacante Palermo ainda desperdiçou a chance fazer 3 a 0, errando cobrança de pênalti. A derrota, porém, não desanimou a torcida gremista, que gritou o nome do time até o fim.
