Reclamar do juiz, xingar os bandeirinhas ou discordar da legalidade de um lance durante uma partida de futebol é totalmente normal. Apesar de muitas vezes os torcedores agirem mais com a emoção do que com a razão, o Virgula Copa traz algumas jogadas de Copas do Mundo que os árbitros deixaram a desejar e acabaram decidindo, de forma negativa, o resultado de um confronto.
Os três famosos cartões amarelos
A partida entre Croácia e Austrália, válida pela primeira fase da Copa do Mundo de 2006, disputada na Alemanha, ficou marcada pela trapalhada do árbitro inglês Graham Poll. O juiz conseguiu deixar o mero empate de 2 a 2 entre as seleções marcado na história dos mundiais.
Após deixar de marcar dois pênaltis a favor dos australianos, Poll conseguiu dar três cartões amarelos para poder expulsar o croata Simunic.
Apito caseiro
Considerado a grande zebra da Copa de 2002, a Coréia do Sul foi a seleção mais beneficiada pela arbitragem naquele Mundial. Primeiro foi nas oitavas de final. Na vitória por 2 a 1 sobre a Itália, o juiz não marcou um pênalti legitimo sobre Totti e ainda expulsou o atacante. Já nas quartas, diante da Espanha, os sul-coreanos venceram os rivais nos pênaltis por 5 a 3. Porém, a Fúria teve dois gols anulados.
Amarelinha rasgada
A favorita seleção brasileira de 1982 foi parada pelo juiz israelense Abraham Klein no jogo contra a Itália. O Brasil, que necessitava de um empate contra a Azzurra para garantir uma vaga na semifinal da Copa na Espanha, acabou perdendo por 3 a 2 após o árbitro errar ao não marcar pênalti em Zico.
Na oportunidade, o Galinho de Quintinho havia invadido a área italiana e caiu, ao ser puxado por Gentile. A falta foi tão explicita que o defensor chegou a rasgar a camisa do camisa 10 do Brasil, mas o juiz mandou seguir.
Brasil beneficiado
Se em 1982 o Brasil foi prejudicado, 20 anos antes a história foi completamente diferente. Durante a partida contra a Espanha, na Copa do Mundo de 1962, no Chile, o árbitro chileno Salvador González Bustamante anulou um gol de bicicleta do húngaro naturalizado espanhol Puskas.
O Brasil venceu aquela partida por 2 a 1 e seguiu rumo a conquista do bi-campeonato mundial.
Mão de Deus
A Copa do Mundo de 1986, no México, tem uma imagem que manchou o título da Argentina. Durante o jogo entre os hermanos e a Inglaterra, válido pelas quartas-de-final do Mundial, Diego Maradona, aos seis minutos do segundo tempo, antecipou o goleiro Peter Shilton e, de mão, marcou o gol da classificação, validado pelo árbitro Ali Benaceur, da Tunísia.
O gol que não não existiu
Buscando o seu inédito título Mundial na Copa do Mundo de 1966, jogando em casa, a Inglaterra derrotou a Alemanha, em pleno Estádio Wembley, em Londres, com um gol que não existiu.
Após um empate em 2 a 2 no tempo regulamentar, os dois times foram pra prorrogação e, aos 11 minutos da primeira etapa, o inglês Geoff Hurst chutou a bola na trave, que em seguida quicou em cima da linha e saiu. Longe do lance, o árbitro suíço Gottfried Dienst validou o gol e em seguida a Inglaterra ampliou o placar.
Buscando o seu inédito título Mundial na Copa do Mundo de 1966, jogando em casa, a Inglaterra derrotou a Alemanha, em pleno Estádio Wembley, em Londres, com um gol que não existiu.
Após um empate em 2 a 2 no tempo regulamentar, os dois times foram pra prorrogação e, aos 11 minutos da primeira etapa, o inglês Geoff Hurst chutou a bola na trave, que em seguida quicou em cima da linha e saiu. Longe do lance, o árbitro suíço Gottfried Dienst validou o gol e em seguida a Inglaterra ampliou o placar.